segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Este país precisa mesmo é de sonho


“Este país precisa mesmo é de sonho”

Este país precisa mesmo é de sonho,
De um dia a dia um pouco menos tristonho,
De alguma porta aberta para a justiça
Que já se avista.
De uma janela que não tema a clareza,
Da luz do Sol que vem com toda certeza
Afugentar o medo, a morte, a mentira
E nossa pobreza.
Um novo e imenso grito de independência,
O pé no chão e a mão sobre a consciência,
A fé no coração e aquela inocência
Não mais perdida.

Este país precisa de água corrente,
De honestidade solta pela vertente,
De uma floresta transbordando de vida,
Força incontida.
Um litoral de areias brancas e mares
Onde morenos braços de outros palmares
Construam juntos ruas, casas e escolas,
Novas cidades.
Uma avenida feita de pedraria
E ladrilhada de cristal de alegria
Que fosse todo o bem que a gente queria
E que traria
Um novo e imenso grito de independência,
O pé no chão e a mão sobre a consciência,
A fé no coração e aquela inocência
Não mais perdida.




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mudando a política pela transformação da comunicação


Mudando a política pela transformação da comunicação



Está na hora de acabarmos com a banalização daquilo pelo qual lutamos em todo o tempo de vida da nação brasileira: o direito de participação de todos os cidadãos na expressão de suas opiniões pela ordem e progresso da nossa nação.
Este privilégio estava restrito aos ditadores e aos líderes políticos das democracias representativas, principalmente pela manipulação dos meios de comunicação como televisão, rádio, impressos, etc. A falta de condição de manifestação por estes meios impedia que focos mais carentes da população pudesse ter participação mais ativa e efetiva nas tomadas de decisões que definiriam o rumo da realidade brasileira. As massas, assim, se tornaram componentes passivos na engrenagem da política, que, representada por um limitado número de indivíduos (os políticos), insistia (e ainda insiste) que “tudo se faz pelo povo, mas sem o povo”. Mas uma democracia em que o povo não pode se expressar, ativa e efetivamente, não é verdadeira democracia. Estamos fadados a viver sob um despotismo travestido de democracia? Acredito que não.
Com o avanço da ciência tecnológica a sociedade entrou na era digital, e com isso possibilitou que aqueles focos mais carentes da população pudessem ter acesso fácil ao mais atual meio de comunicação: a internet. Por meio dela qualquer pessoa pode expressar suas opiniões diante de tanto descaso com suas condições e com a negligência de seus representantes. Acima de tudo, com o surgimento das redes sociais pode-se ter um alcance muito mais amplo de opiniões e vozes mais influentes com o fim de somar nossa reivindicação e torná-la viável. Em miúdos, as redes sociais são, atualmente, o meio mais promissor de tornar o cidadão comum e carente num componente ativo e efetivo na luta pelo objetivo de tornar real o lema de nosso estandarte: ordem e progresso. Assim diz a jornalista e professora de Comunicação Cláudia Rossi: “A democracia representativa se ressente [do impacto das redes sociais], pois os políticos já não representam os cidadãos; e os cidadãos exigem redefinir a democracia para adaptá-la a uma sociedade que mudou, na qual todos podem se expressar e se organizar. Surgem manifestações que não são organizadas por partidos nem por sindicatos, e sim pelos próprios indivíduos”.
E é diante desta nova oportunidade que se nos depara que apresento a proposta deste blog: promover o fim da banalização das redes sociais e o uso consciente destas como meio de expressão, informação e proposta de discussão, ideias e soluções úteis para a ordem e progresso da nossa nação tendo em vista a valorização de todos os cidadãos, indistintamente. É a atuação democrática representada por todos; fazer tudo pelo povo, com o povo. A mudança da política pela comunicação exige sua transformação, dado o uso inadequado por parte de uma parcela considerável dos cidadãos brasileiros que viram nela, inicialmente, mais um meio (indescritivelmente atraente) de entretenimento. Essa transformação é intensa e extensa, mas propomo-nos a tentar ser um bom primeiro passo: buscar nas redes sociais (mormente no FACEBOOK) um meio de expressar conscientemente nossas ideias em benefício de todos a iniciar pela eliminação da utilização da mesma como meio de entretenimento barato e chulo, de compartilhamento de material dispensável e de comportamento e expressão tolo, vazio e inconsciente.
Deixo aqui o meu e-mail (maxwel.dom@hotmail.com) haja vista que nosso esforço se dará em rumo à democracia participativa, e, portanto, este será um espaço para a colaboração de todos. Aqueles que quiserem manifestar suas opiniões por meio de textos próprios, terei o maior prazer de compartilhar por meio deste blog. Os textos serão lidos e postados desde que seus autores respeitem os devidos limites da decência e do respeito pelo bom discurso. Deixo meu incentivo para os mais jovens a que deixem a frugalidade e o ócio vicioso e empreendam seus esforços na tentativa de se fazerem ouvir e de serem levados á sério. Desde já agradeço e peço que sugestões sejam enviadas no objetivo de valer-nos de um espaço de um modo consciente e proveitoso, que seja coerente, palpável, integrador e valorizador.